Parece um estádio de futebol, mas somente por fora. Por dentro, a sensação é
de estar caminhando em outro mundo, na fronteira da tecnologia, cercado
de inovação por todos os lados. E o mais incrível: quase tudo feito aqui
no Brasil mesmo.
Projetado por cientistas brasileiros, desenvolvido por empresas nacionais, o Sirius veio para mudar a ciência no Brasil. A nova fonte de luz síncrotron do Brasil, que está próxima de entrar em operação no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.
Com custo de R$ 1,8 bilhão, é o projeto mais grandioso e
tecnologicamente complexo da ciência brasileira. O prédio, de 15 metros
de altura e 68 mil metros quadrados, será inaugurado oficialmente nesta
quarta-feira pelo presidente Michel Temer e o ministro de Ciência e
Tecnologia, Gilberto Kassab.
Mas o que faz esse Sirius?
Ele é um acelerador de elétrons com mais de 500 metros
de circunferência, que produz a luz síncrotron – está em fase final de
montagem, e deve entrar em operação no segundo semestre de 2019. Com
ela, cientistas poderão fazer imagens 3D de altíssima resolução e
investigar a fundo a estrutura molecular de qualquer tipo de material.
O Sirius será uma das fontes de luz síncrotron mais
poderosas do mundo, num país onde os investimentos em ciência só caíram
nos últimos anos.


“Resiliência é o nome do jogo”, diz o físico Antônio
José Roque da Silva, que pilota o projeto desde 2009, inicialmente como
diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e agora, como
diretor-geral do CNPEM. (Sic)
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Obs.: Essa é uma reprodução da matéria do blog Engenharia É.
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