Em 2010, quando um terremoto destruiu o Haiti, Guerlinx Doriscard, ao 21 anos de idade, veio buscando refúgio no Brasil.
Não sabendo nem falar português, Guerlinx penou para conseguir um emprego e pagar aluguel. Ele conta que passou alguns dias nas ruas de São Paulo antes de ser chamado para trabalhar em Americana, com a promessa de residência e comida garantida. Mas, "a realidade é que tínhamos uma jornada de 10, às vezes 12 horas de trabalho, muitas vezes nem levavam comida."
Foi quando iniciou os estudo em um curso de línga portuguesa e prestou o vestibular conseguindo ingressar no curso de engenharia civil da Unisal.
Mas para manter-se, Guerlinx comprava chocolate e vendia no metrô de São Paulo aos finais de semana. Agora possui uma lojinha que diz ter o desejo de transformá-la em seu escritório de engenharia.

Para manter o foco em seu projeto, ele busca o investimento para manter sua ideia e assim conseguir ajudar milhares de pessoas, não só do Haiti, mas de todo o mundo que precisa construir sua casa e passa por dificuldades.
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